Andei
ausente, volvi aos poucos como quem retorna
Vim juntar
lembranças que andavam perdidas e botar de novo meus sonhos na forma
Os meus
olhos tinham nas retinas casas brancas imagens que guardei por tempos
Cerca de
pedras, sombra de figueiras velhas guerreiras que moldaram ventos (Juntei nas
estradas dessas que se vão tantas palavras pra cantar pra ti E continuar aquele
verso antigo que pelo meio deixei por aqui)
Pra quem chega todo tempo é pouco
pra estanciar recuerdos que andavam à toa
Feito meu gateado de lombo lavado que
bebe a distância na água da lagoa
Arreio e esporas se pararam mansas junto ao
cavalete do mesmo galpão
Memorial do tempo que ainda guarda versos e a minha
história num fogo de chão (Pra quem volta aos poucos como pra ficar se a saudade aperta.)
E achar pousada numa sombra antiga na
querência amiga de porteira aberta.
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