sexta-feira, 26 de julho de 2013

Tem algo estranho no ar


Andei ausente, volvi aos poucos como quem retorna
Vim juntar lembranças que andavam perdidas e botar de novo meus sonhos na forma
Os meus olhos tinham nas retinas casas brancas imagens que guardei por tempos
Cerca de pedras, sombra de figueiras velhas guerreiras que moldaram ventos (Juntei nas estradas dessas que se vão tantas palavras pra cantar pra ti E continuar aquele verso antigo que pelo meio deixei por aqui) 
Pra quem chega todo tempo é pouco pra estanciar recuerdos que andavam à toa
 Feito meu gateado de lombo lavado que bebe a distância na água da lagoa
Arreio e esporas se pararam mansas junto ao cavalete do mesmo galpão 
Memorial do tempo que ainda guarda versos e a minha história num fogo de chão (Pra quem volta aos poucos como pra ficar  se a saudade aperta.) 
E achar pousada numa sombra antiga na querência amiga de porteira aberta.



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